Em seu livro: Ortodoxia, G. K. Chesterton conta a história de um navegador inglês que queria descobrir novas ilhas e encontra a Inglaterra. Ao passo que ele sente-se realizado por encontrar um "novo" mundo, ele descobre que está em seu próprio país, que acabara de descobrir o que já fôra descoberto antes...
Me sinto como esse navegador, que enfrentou o mar, as tempestades, dedicou tempo à sua busca... e simplesmente descobriu o próprio lugar que sempre esteve.
Descobri a realidade. E nela, não é impossível ter coragem de enfrentá-la.
"Dissestes que se tua voz
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira..."
Esse é mais um grito.
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2 comentários:
Nossos olhos são mutáveis a realidade conforme vamos lapidando nossa percepção sobre o irreal e o real. Infelizmente muitas pessoas moldam com suas próprias verdades aquilo devemos ser, mas são pobres coitados que precisam de códigos, simbolos, rótulos para compreender. O mundo é similar a fotografia, tudo está exposto, mas a verdade ou aquilo que se deseja enchergar deve ser focado. Eu sei que não posso muda-lo, mas posso me transformar a cada dia. E acredito que este seja meu grande triunfo diante da vida, não ser um simbolo entre vários, mas ser uma icognita entre muitos simbolos, pois a vida é uma enorme e constante transformação.
Otimo texto Carol =]
Excelente texto, ainda mais, excelente atitude! Com as pessoas que converso, temos o costume de acreditar que as pessoas andam em manada. Onde um vai, outros o seguem e muitas vezes sem perguntar o por quê daquela rota. Bom é quando vemos que pessoas assim como o seu texto descreve, resolvem largar o comodismo de seguir uma direção qualquer e encontrar a sua própria. Buscando assim também a sua identidade. Felicitações minha cara, porém, um caminho árduo a ser percorrido.
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