quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Forma disforme.

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Quadrado, redondo, retangular, triangular.
Não quero uma forma!
Não quero ser aceita pelas pessoas. Não aceito ser da forma que o mundo me obriga a ser. Não serei moldada por ele, nem por experiências de outros, nem mesmo serei alguém por dever ou responsabilidade.
Vou negar até as últimas consequências seguir esse padrão: trabalhar só por dinheiro, sem descobrir quem eu sou e o que eu gosto, mesmo que isso custe minha vida.
Não vou me cansar de ir contra a religião até que ela liberte as pessoas ao invés de aprisioná-las. Não vou deixar de incentivar as pessoas a se questionarem e se perceberem, até que elas descubram que se desconhecem e queiram se conhecer.
Nunca vou me deixar levar pelas circunstâncias a minha volta, porque elas mudam; nem tomar decisões baseadas no medo, antes, coerentes com meus valores.
Não vou abrir mão da liberdade que encontrei em Deus e que me faz ser mais eu mesma do que nunca. Não deixarei de acreditar no amor mesmo que eu não o veja. Não vou deixar de ter fé.
A vida é tão rara, e vou gastá-la sendo aquilo que eu acredito, vivendo de uma forma disforme.
Não quero ser peças de um quebra-cabeças que o sistema determinou que deve terminar de certa forma. Quero, ao final da minha vida, que as pessoas me olhem e compreendam a beleza de uma vida incompreendida, mas com cada peça em seu lugar de um modo desproporcional.
Não incompleta... mas, incompreendida.
Me recuso a viver sob regras, minha única regra é ser sempre livre.
Sempre fora da moda.
Sempre fora de forma.

"Não se amoldem ao padrão desse mundo, mas transformem-se pela renovação de sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar  a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Romanos 12:2

Um comentário:

Isabela Pizani disse...

Politicamente incorretos!

Quanta saudade Carol.

Beijão!