terça-feira, 17 de junho de 2008

Des-expressão.

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Tento exteriorizar meu interior,

como se VOCÊ não fosse capaz de compreendê-lo...

Mas quero de algum modo tornar visível aquilo que não se vê.

Pois são nessas coisas concretas que em momentos de fraqueza quero encontrar minhas forças.

Determinadas situações que chegam derepente trazem uma dor tão profunda, onde minhas palavras são exteriorizadas por meio de lágrimas apenas. Sofro por não ter a virtude de falar.


Meu modo de ser me impede de muitas coisas que deveriam ser feitas, eu sei.


Sou naturalmente reservada demais e não encontro formas de expressar ou convencer as pessoas sobre minhas certezas, ou simplesmente, mostrar a elas a única certeza, a única verdadeira vida.



A cobrança vem de todos os lados, principalmente do lado de dentro.



E perceber as desqualidades que carrego e impedem o mínimo que deveria ser realizado me tornam subtamente fraca, e por estar fraca é que lembro-me que é na minha fraqueza que prevalece a SUA força.



Assim, devo alegrar-me em minha fraqueza por ser nela que posso contemplar a SUA força em mim.



E só assim sou forte... quando sou fraca!


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quinta-feira, 12 de junho de 2008

a certeza!

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De tudo o que é certo, só tenho a certeza da incerteza que é a vida. De todas as seguranças que sempre busquei para me apoiar, hoje só a insegurança me faz ser forte, que me faz querer descobrir, encontrar...

Se o medo mora perto das idéias loucas entendo porque sempre tenho tanto medo, e ao mesmo tempo compreendo porque há graça na vida: porque a tememos.

Tememos não dar certo,
Tememos não alcançar, não encontrar,
Tememos arriscar...

MAs hoje, eu entendi que minha coragem de arriscar e de enfrentar é tão intensa, que minha coragem me amedronta. Mas sei que o medo não me impede mais de fazer algumas coisas, as demais são com a passar dos dias, tenho que aprender a viver com o que eu tenho agora, e vivo assim porque é isso que tenho, é isso que sou.
Tão simples!
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